Os óvulos ficam dentro de folículos nos ovários e a quantidade de folículos que têm nos ovários é a reserva ovariana.
Diferentemente dos homens que vão produzir espermatozoides quase a vida inteira, as mulheres já nascem com todos os seus folículos, ou seja, ao longo dos anos a reserva ovariana da mulher vai diminuindo.
Para você ter uma ideia, uma bebê tem cerca de 1 milhão de óvulos, na fase da puberdade o número de óvulos é reduzido para aproximadamente 300 mil.
É importante saber que uma mulher pode ter poucos óvulos, mas com uma boa qualidade (mulheres novas com baixa reserva), como também ter poucos óvulos com uma qualidade bem ruim (mulheres com idade avançada).
A reserva ovarina está relacionada à quantidade de óvulos e não sua qualidade.
Já a qualidade dos óvulos está relacionada a idade da mulher.
Mas como posso saber qual é a minha reserva ovariana?
Existe 3 métodos:
1 – Contagem de folículos antrais: feito através da ultrassonografia, sendo que o momento ideal para realizar a contagem é no início do ciclo menstrual. É o mais confiável quando feito por um bom profissional. Uma boa reserva tem mais de 10 folículos.
2 – Dosagem do Hormônio Antimulleriano (AMH): realizado pela coleta de sangue em qualquer fase do ciclo menstrual. Deve ser realizado com pelo menos 3 meses sem o uso de anticoncepcional em um bom laboratório. Uma reserva baixa em geral o AMH é menor que 1,1 ng/ml.
3 – Dosagens de FSH: é uma exame de reserva tardio que deve ser avaliado junto com outros exames. Deve ser feito entre o 3º e o 5º dia do ciclo menstrual. Uma única dosagem de FSH tem valor limitado na avaliação do potencial reprodutivo.
Uma mulher com baixa reserva pode engravidar e os fatores essenciais para essa gravidez são:
- a mulher está ovulando;
- as trombas devem está pérvias;
- e o homem deve ter quantidade suficiente de espermatozoides.
Portanto, a reserva ovariana é importante em um tratamento de FIV, porque quanto mais óvulos, maior a chance de ter um embrião viável que resultará num gravidez.