É um procedimento de reprodução assistida, na qual existem duas partes, a ovodoadora (mulher nova que doa seus óvulos) e a ovoreceptora (mulher com dificuldade de engravidar com seus próprios óvulos e que recebe os óvulos de outra mulher).
As ovodoadoras são mulheres jovens com uma boa reserva ovariana e querem ajudar outras mulheres a realizarem o sonho da maternidade. Sem dúvida a doação de óvulos é um gesto de amor.
As ovoreceptoras geralmente são mulheres que não possuem ovários, tem idade avançada, menopausa precoce, baixa reserva ovariana ou realizaram algum tratamento oncológico que prejudicou sua reserva ovariana.
Atualmente, para ser doadora de óvulos a mulher precisa ter no máximo 37 anos e realizar alguns exames obrigatórios.
Como funciona o tratamento:
– Escolhe-se a doadora com características físicas semelhante da receptora, além da compatibilidade do grupo sanguíneo com o casal.
– Mantendo o anonimato a receptora receberá uma ficha com características físicas e de saúde da doadora para a aprovação;
– Prepara-se o endométrio da receptora para receber o embrião;
– Será programada a fertilização como sêmen do casal;
– E após a transferência do embrião.
A paciente ou a médica decide?
É uma escolha conjunta entre médico e paciente, mas a decisão final de ser ou não receptora de óvulo é do casal.
Melhora as chances de gravidez?
Sim, pois nesse tipo de tratamento o que importa é a idade do óvulo e não a idade do útero de quem vai receber.
No Brasil ainda temos falta de doadoras e o principal motivo é a desinformação, pois a maioria das mulheres acha que se doarem partes dos seus óvulos ficará infértil.
Procure uma médica especialista em reprodução assistida em caso de dúvidas de ovodoação.