Ter um filho é uma realização para muitos casais. Ter o bebê do sexo esperado é uma realização ainda maior. O que fazer, então para conseguir realizar esse desejo?
Infelizmente não é possível escolher o sexo do bebê. Nem os casais que se submetem ao tratamento de reprodução assistida para gerar o embrião podem fazer essa escolha.
Na Resolução CFM nº 2.168/2017, o Conselho Federal determina que “as técnicas de reprodução assistidas (RA) não podem ser aplicadas com a intenção de selecionar o sexo (presença ou ausência de cromossomo Y) ou qualquer outra característica biológica do futuro filho, exceto para evitar doenças no possível descendente“.
Há patologias que estão relacionadas só gênero da pessoa e são graves. Para evitar que a criança seja uma portadora, é permitido, então, somente nesse caso, escolher o sexo do bebê. Nesse caso é preciso realizar uma Fertilização in Vitro (FIV) para que seja feita uma biopsia nos embriões e posteriormente realizado o exame do cariótipo, que identifica o sexo daquele embrião. Somente depois verificação é que ocorre a seleção dos embriões do sexo ao qual a doença não está associada.
Consulte um médico especialista em reprodução humana.